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O ritmo de contratação diminuiu no final do ano, mas, mesmo assim, o saldo foi positivo em quase 1,5 milhão de empregos criados com carteira assinada no país. Em 2022, foram criadas 2 milhões de vagas.
Dezembro foi o único mês com saldo negativo, com mais demissões que admissões, que resultou em menos 430 mil postos de trabalho formais.
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados nesta terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Para o ministro Luiz Marinho, a economia não manteve o ritmo de crescimento esperado no final do ano.
A área de serviços foi a mais afetada em dezembro, foram 181 mil empregos a menos, seguido da Indústria, 111 mil; e a construção civil, 75 mil postos a menos.
Todas as regiões do país tiveram saldo negativo em dezembro, com destaque para a região Sul do país, com 1,24% de empregos a menos com carteira assinada. A região Nordeste teve a menor baixa proporcional, com 0,57% negativo.
Somente o estado de Alagoas terminou o último mês do ano com saldo positivo, de 101 postos de trabalho criados. Santa Catarina teve a maior queda, de 1,58% dos empregos.
Mas ao longo de todo 2023, o saldo foi positivo, com mais de 23 milhões de admissões e 21 milhões de desligamentos. O ministro Luiz Marinho ressaltou que o governo estima um melhor ano para os empregos em 2024.
A área de serviços foi onde se concentrou o maior número de empregos celetistas no ano de 2023, com saldo de 886 mil vagas. A área com menos contratações foi a agricultura, pecuária, produção florestal e pesca, com saldo de 34 mil empregos.
Entre as regiões, a Sudeste concentrou o maior número de empregos, seguida do Nordeste, Sul, Centro-Oeste e o Norte. Em termos proporcionais, o Amapá criou mais empregos em 2023, com 7,45% a mais de vagas, e o Rio Grande do Sul, o estado que teve menos vagas, com 1,79% de crescimento.
A área de serviços resultou uma variação negativa do salário médio de admissão, com menos 1,51%. Já área agrícola registrou maior variação positiva dos salários médios, com 5,71%.
A maior parte do saldo de contratações foi de homens, com 840 mil, frente a 642 mil de mulheres. A maior parte das vagas foi para jovens de 18 a 24 anos e para contratações com nível de escolaridade de ensino médio completo.
Edição: Roberta Lopes / Pedro Lacerda
Written by: todasua
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